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domingo, 18 de setembro de 2016

O desemprego repetiu a pior taxa da história em maio. A marca tinha sido alcançada em abril e deu um salto em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são do IBGE. O desemprego começou a subir com força no começo do ano passado, foi para 7,4%, chegou a 8,1%, depois a 10,2% no fim do ano passado e no último trimestre, encerrado em maio, bateu em 11,2%.
São 11,4 milhões brasileiros desempregados. Uma taxa recorde que repetiu o resultado de abril. Essa legião de brasileiros sem emprego está enfrentando dias difíceis em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. A gente vê filas atrás de vagas pelo país. O Bom Dia Brasil fez um giro nas cidades de Sorocaba, Porto Alegre, Cuiabá, São José dos Campos e Teresina para acompanhar esta situação.
Dado negativo divulgado nesta terça (31): 11,2% dos brasileiros estão à procura de trabalho. Esta taxa, um recorde na medição iniciada em2012 pelo INGE, é a média dos meses de fevereiro, março e abril. No total, o Brasil tem agora 11,4 milhões de desempregados.
Além de ser um dos mais perversos reflexos de uma recessão, o desemprego tem um custo alto para a economia. O aumento do desemprego significa que o comércio passa a vender menos, a indústria reduz a produtividade e a arrecadação de impostos diminui. A conta do prejuízo é o país deixando de movimentar R$ 12 bilhões por mês.
Isso significa que os brasileiros podem perder cerca de R$ 150 bilhões em 2016 se o corte de vagas continuar nesse ritmo. O cálculo foi feito por um economista da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.
“Na medida em que a população deixa de comprar, o governo arrecada menos e aí então, no presente momento, com a economia indo ladeira abaixo, nós temos menos arrecadação. Assim, há menos chances de programar e equilibrar as contas públicas”, explica Istvan Kasznar, professor da FGV e macroeconomista. “Certamente diversas medidas, sobretudo de política fiscal, deverão em algum momento reativar a economia se formos otimistas, mas isso demora entre 8 e 14 meses”, finaliza.

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